27 de setembro de 2008

O re(encontro)...

Durante muito tempo imaginava-o com detalhes, desenhava-lhe os pormenores, planeava-o com cuidado e dedicação...
Mas a anotação que lhe correspondia na agenda nunca chegou a ter uma data, uma hora... Afinal a incerteza do que poderia acontecer vencia curiosidade.
O relógio deu muitas voltas... tantas voltas...
A noite era de festa... Sorrisos, música, animação... E do nada, simplesmente aconteceu... O re(encontro)... Sentiu o tempo parar, abstraiu-se do mundo e um holofote visual ofereceu-lhe cada detalhe... Rolou uma lágrima por dentro... Ouviu as promessas, cheirou os ramos de flores, sentiu aquele abraço que os elevava para lá do mundo, viajou por onde tinham viajado e caminhou de mão dada novamente naquele trilho que era para a vida...
Quando voltou ao presente, apercebeu-se que há viagens interiores que não se conseguem ocultar...
“- Está tudo bem?”
“- Sim... Foi apenas um infeliz (re)encontro... Porque as histórias felizes que vivemos devem ficar onde estão... no passado! “

Sem comentários: