São "a família" que escolhemos... Aquelas pessoas que apesar de te conhecerem, gostam de ti! Riem contigo, brincam contigo, estão ao teu lado... Puxam-te as orelhas quando é preciso, zangam-se, criticam mas... estão lá para ti! E é isto o mais importante... estão (incondicionalmente) lá para ti! Por maior que seja a distância, por mais incompreensíveis que sejam as tuas escolhas... eles não te abandonam, não te ignoram, não te falham... E nisto reside a diferença entre um amigo e "os outros"... Na mais cerrada noite, a tempestade apaga as luzes eléctricas que são muitas vezes coloridas, intensas, radiantes... mas a luz suave da vela continua a iluminar a tua estrada e a acompanhar-te no teu caminho...
Porque há pequenos nadas que nos fazem valorizar a riqueza que temos... digo apenas, obrigado, sou feliz por vos ter na minha vida!
20 de maio de 2007
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5 comentários:
Dizer-te que és "familia"! Não pertences aos "outros"!... Obrigada plo textinho...
Fico feliz por te ter inspirado!
Continua com o bom trabalho!!! Estou a acompanha-lo!! Bjinho grande amiga!***** Hélia Gaspar
Dizer-te que és "familia"! Não pertences aos "outros"!... Obrigada plo textinho...
Fico feliz por te ter inspirado!
Continua com o bom trabalho!!! Estou a acompanha-lo!! Bjinho grande amiga!***** Hélia Gaspar
E eu digo apenas, obrigado por existires, por seres diferente "dos outros" e por fazeres parte do meu tesouro. Porque pessoas como tu são dificeis de encontrar. Muitos beijinhos de quem te adora!
Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!
Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências...
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem.
Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.
Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar.
Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.
Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure.
E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo!
Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles.
E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer...
Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!
A gente não faz amigos, reconhece-os.
Vinícius de Moraes
Gosto muito deste texto. É sem dúvida uma bela definição de amigo.
Os amigos são aqueles que por vezes nos dizem aquilo que não queremos ouvir. Os que só nos dizem coisas bonitas não passam de bajuladores; e fazem-no muitas vezes por puro interesse, mais ou menos oculto.
Os amigos são aqueles que acordamos às três da manhã para lhes contar uma anedota parva quando estamos completamente bêbedos e eles lá estão para nos ouvir. Não nos censuram por o termos feito.
Os amigos são os que riem connosco, mas são principalmente os que choram ao nosso lado.
Oa amigos não os escolhemos. Caem nas nossas vidas, vindos sabe-se lá de onde, e acabam por ser parte integrante e fundamnetal de nós próprios.
Os amigos...
Obrigado pelos belos textos e pelas bonitas fotografias.
Hei-de voltar mais vezes a esta morada. (Prometo!)
Paulo Cravo Roxo
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